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Como sabemos isso?
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Já viste algum cadáver sair sozinho
de uma saca amarrada?
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Porque tiraria ele
o cadáver da saca?
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E óbvio que procurava qualquer coisa.
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Como sabemos isso?
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O cadáver estava em rigor mortis.
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Ele partiu-lhe os dedos
para obter o que seguravam.
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Seria tão bom voltar a ter
pão normal nesta casa.
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Que achas que seguravam?
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Um medalhão?
Um alfinete? Uma cruz!
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Algo que o incriminaria.
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Algo de que deu pela falta
quando largou o corpo.
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Um lenço com monograma, talvez.
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Acho que não foi uma cruz.
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Bem...
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Não vejo porque não. As taras
religiosas e sexuais estão ligadas.
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Seja como for, fosse o que fosse,
ele encontrou o objecto,
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o que foi um azar para nós.
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Mas tivemos sorte numa coisa.
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O camionista disse-nos que parou
uma vez durante a viagem,
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numa tasca
algures fora de Londres.
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Uma tasca?
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E um... café frequentado
por camionistas, querida.
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Servem comida simples,
como sanduíches de bacon e ovo,
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salsichas e puré de batata,
chávenas de chá e café.
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Porque é que foi uma sorte
ele ter parado lá?
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Não é o facto de ter parado,
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o que é importante
é ter parado só uma vez.
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O nosso homem deve ter saído
do camião nesse café.
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Mandei lá o Sargento Spearman,
para ver se alguém se lembra do Rusk.
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Estou â espera dele
a qualquer momento.
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Come. E melhor acabares
antes dele chegar.
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Saboroso, muito saboroso.
Mas não tem muito que comer.