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o que foi um azar para nós.
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Mas tivemos sorte numa coisa.
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O camionista disse-nos que parou
uma vez durante a viagem,
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numa tasca
algures fora de Londres.
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Uma tasca?
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E um... café frequentado
por camionistas, querida.
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Servem comida simples,
como sanduíches de bacon e ovo,
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salsichas e puré de batata,
chávenas de chá e café.
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Porque é que foi uma sorte
ele ter parado lá?
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Não é o facto de ter parado,
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o que é importante
é ter parado só uma vez.
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O nosso homem deve ter saído
do camião nesse café.
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Mandei lá o Sargento Spearman,
para ver se alguém se lembra do Rusk.
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Estou â espera dele
a qualquer momento.
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Come. E melhor acabares
antes dele chegar.
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Saboroso, muito saboroso.
Mas não tem muito que comer.
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Não vale a pena empanturrares-te.
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Vou comer o meu enquanto bato
as claras para o soufllé.
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- Boa noite, Sargento.
- Interrompo?
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- De maneira nenhuma. Entre.
- Obrigado, Inspector.
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Pouse o chapéu e o casaco no sofá.
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Boa noite, Sargento Spearman.
Que quer beber?
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Boa noite. Não sei se...
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Tudo bem. Já não está de serviço.
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Que tal uma Margarita?
E delicioso.
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Tequila, triple sec,
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sumo de limão e...
sal na borda do copo.
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- Vai adorar.
- Obrigado, minha senhora.
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O Sargento
não cabe em si de satisfação.
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- Desembuche.
- Pois sim.
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A mulher que serve no café
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identificou o Rusk pela fotografia
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como tendo estado no café na noite
em que o corpo foi descoberto.