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Muita torre.
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- Nunca pensou em sexo?
- Não. Sexo não.
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- "Não. Sexo não."
- Torre.
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Estava provavelmente apaixonado
pelo seu professor.
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- O meu professor era uma mulher.
- Então era lésbica.
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- Como sabia?
- É típico.
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Em todo o caso.
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O meu primeiro amor
foi o meu primo Paul.
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Não!
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Vou ficar com hemorróidas
se continuar a dizer-me nomes.
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Nada de nomes. Não me importo que
conte a verdade, mas não me diga nomes.
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Desculpe. Desculpe.
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Bem, vá. Diga a verdade.
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Que mais?
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Eu tinha 13 anos.
Ele era escuro, magrinho.
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Ainda o vejo. Com uma penca enorme!
Um grande romance.
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Apaixonei-me por ele
quando o ouvi a tocar piano.
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Quer dizer quando ele saltou-lhe
para a cueca.
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Ele era uma criança prodígio.
Tocava com as duas mãos.
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Aposto que era.
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Provavelmente a satisfazer-se.
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Morríamos de calor.
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Oh, sim.
Boa desculpa. Que mais?
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À tarde, enquanto os adultos
dormiam uma soneca...
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- Começava a agarrar-lhe o membro.
- É maluco!
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- Bem, ele tocava-lhe.
- Nunca o deixei!
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Mentirosa, mentirosa, cuecas a arder,
o nariz tão grande como o do Pinóquio.
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Não, não estou a mentir.
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Olhe-me nos olhos e diga,
"Ele não me tocou uma só vez."
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Ele tocou-me, mas a forma como o fez.
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A forma como o fez.
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Está bem, que é que ele fez?
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Atrás da casa, havia duas árvores.
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Um plátano e um castanheiro.
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Sentava-me debaixo do plátano
e ele sentava-se debaixo do castanheiro.
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E um, dois, três...
Começávamos a masturbar-nos.