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Com privilégios, claro.
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E depois, para me ajudar a entender-te,
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deixa-me herdar Marcel.
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O duplo do marido,
cujo quarto era o dobro do seu.
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E sabes que mais?
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Nem tive a coragem para lhe perguntar.
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Não tive coragem para lhe perguntar
se os mesmos números que fizemos
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eram os mesmos
que fizeste com ele.
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O nosso casamento não era mais
do que a toca da raposa para ti.
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E para te pirares só precisaste de uma
navalha de 35 cêntimos e uma banheira.
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Sua maldita, amaldiçoada puta.
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Espero que apodreças no inferno.
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És pior que o maior porco da rua que
alguém pode encontrar, e sabes porquê?
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Sabes porquê? Porque mentiste.
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Mentiste-me a mim e confiei em ti.
Mentiste.
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Sabias que estavas a mentir!
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Vá, diz que não me mentiste.
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Não tens nada
para dizer sobre isso?
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Podes pensar em algo, não?
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Vá, diz algo! Sorri, sua cona!
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Vá, diz-me... diz-me algo amável.
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Sorri para mim e diz que entendi mal.
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Vá, diz.
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Sua fodilhona de porcos!
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Sua porca mentirosa.
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Rosa...
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Desculpa...
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Eu não consigo...
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Não consigo suportar...
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ver estas coisas na tua cara.
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Nunca usaste maquilhagem.
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Esta merda.
Vou tirar-te isto da boca.
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Este baton...