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- Quero uma mulher!
- O tío ainda nos mata, hoje.
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Va, saltem todos daí!
Saiam imediatamente! Sem perguntas!
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Por que choras?
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Tino, corre até ao hospital
e chama os enfermeiros.
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E volta imediatamente,
senao, atiro-me para o poco!
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Mas por que choras?
É uma comédia! É uma palhacada!
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Quero uma mulher!
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Escuta-o só, Miranda. Pobre rapaz...
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Sente-se melhor?
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Quero uma mulher!
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- Pai? Pai!
- Já chega!
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- Que queres?
- Achas que va chamar a Volpina?
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Pai, olha!
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Mae, já chegaram.
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- Boa noite, doutor.
- Que aconteceu?
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- Ele está no cimo da árvore.
- Belo lugar. Ar fresco.
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- Isto é tudo vosso?
- Que diz? É só uma casita.
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- Está lá em cima há cinco horas!
- Onde?
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Lá em cima. Nao se ve,
está no meio das folhas.
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- Que lhe fizeram?
- Nada.
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Pos-se aos gritos e a atirar pedras.
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Espero que ele nao fique assim
toda a vida.
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Uma freira ana! Mae!
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- Será mau para ele e pior para nós.
- Calma, senhor, ela trata de tudo.