:44:00
Mas é impossível!
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O Presidente foi absolutamente irredutível.
:44:05
Que precauçöes extraordinárias
devemos tomar para a segurança?
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Nenhuma.
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General Colbert. Algum avanço em Viena?
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Os nossos agentes investigaram
na Pensäo Kleist.
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Mostraram fotografias de Rodin,
Montclair e Casson ao recepcionista.
:44:21
Foi subornado. Disse que os reconhecia.
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Chegaram a 14 de Junho.
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Tiveram visitas?
:44:30
Um homem no dia seguinte.
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Saiu meia hora depois.
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O recepcionista só era capaz
de o descrever como bem posto,
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trinta e poucos anos e loiro.
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Pode-se arranjar uma descriçäo melhor.
:44:45
De quem?
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Do Rodin, por exemplo.
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Penso que dificilmente aceitará um convite
de um dos nossos departamentos.
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Comissário Berthier, tem sugestöes?
:45:05
Estamos perante um caso bicudo.
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Os agentes infiltrados
näo conseguem apanhá-lo,
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já que nem os da OAS sabem quem é.
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A polícia secreta näo pode eliminar
alguém que näo conhece.
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A vigilância näo pode apanhá-lo
na fronteira, sem saber como ele é.
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Os 48.000 polícias nacionais
näo podem persegui-lo.
:45:21
Näo sabem quem têm de perseguir.
:45:23
A Polícia näo pode prendê-lo.
Näo sabemos quem devemos prender.
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Sem um nome,
qualquer sugestäo é insignificante.
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A primeira tarefa é saber o nome.
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Com um nome,
temos um passaporte e uma cara.
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Com uma cara, teremos uma prisäo.
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Mas saber o nome, em segredo...
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é pura tarefa de detective.
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Quem é o melhor detective da Polícia?
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O melhor detective...
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é o meu próprio comissàrio adjunto,
Claude Lebel.