:41:01
- Porque é que insistes?
- Porque quero.
:41:03
- Não, não queres.
- Eu nunca faço coisas que não queira.
:41:06
- Eu não posso.
- Podes, sim.
:41:10
- Vai-te embora.
- Só se disseres que sim.
:41:12
Não posso.
:41:15
- Podes, sim.
- Não, não posso.
:41:19
Podes, sim.
:41:21
- Por favor, vai-te embora.
- Só se disseres que sim.
:41:25
Porque é assim tão importante para ti?
:41:29
Nem sei. Talvez por tu teres
gostado do meu poema.
:41:37
Está bem, vou contigo.
:41:40
Óptimo. Venho buscar-te às 8 horas.
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Tens medo de acordar os porquinhos?
:41:56
- Queres desistir?
- Não. É uma boa partida.
:42:04
Tantos porcos.
:42:10
O tipo passou aqui
que tempos a pintá-los.
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Já andei com a miúda que posou
para ele. Era cá uma porca.
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- E se te calasses?
- Ajudem-me a subir.
:42:21
Vais matar um porco?
:42:25
Vem cá, porquinho.
:42:29
Vou rebentar-te a cabecinha,
e não te preocupas mais.
:42:35
Vem cá, pequenino.
:42:39
Tens aqui um.
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Assim, não vais conseguir. Mata-o.
:42:49
Não sou capaz.
Fá-lo tu.
:42:52
Eu sabia que isto ia acontecer.