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dentro de minutos.
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Com o devido respeito ao FBI
e ao departamento de fiscais,
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não tenho tempo para brincadeiras.
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E bom que não esqueçam
que fui afastado daqui â força.
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Tenho trabalho atrasado.
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Quantas vezes mais
vamos ter de fazer isto?
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Até descobrirmos alguma coisa.
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Que maneira de deslindar um rapto!
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O senhor não é a primeira vítima.
Houve outros.
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Mas não é por mim que descobrem algo.
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- Nunca se sabe.
- Eu sei!
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Muito bem. Floyd?
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A garagem subterrânea?
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- Cheia de carros.
- Sons?
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- Pessoas, atras de mim.
- Era homem ou mulher?
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- Não sei.
- Homem ou mulher?
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- Homem!
- E depois?
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Uma picada no ombro,
comecei a voltar-me
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e acordei naquele quarto.
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E que ouviu? Dentro ou fora?
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O quarto era â prova de som.
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So ouvi uma voz incaracterística
através do altifalante.
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- Descreva-a.
- Mais eu ja fiz isso.
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Outra vez!
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Era uma voz de homem, sem sotaque,
distorcida electronicamente.
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Quantas pessoas eram?
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Duas. Um homem e uma mulher.
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Porque diz isso?
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Do corredor vinha uma luz ténue, mas
nada que me permitisse ver quem eram.
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E quem cozinhava?
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- A mulher.
- Porquê?
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Um homem não perdia tempo
a pôr salsa no linguado!
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- Que idade tem ela?
- Ora, por favor!
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- Que idade tem ela?
- Vinte e cinco.
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- Porquê?
- Porquê?
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Um homem da minha idade é raptado por
uma mulher, deseja que tenha 25 anos!
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- Descreva o regresso.
- O regresso...
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A voz do altifalante mandou-me
sentar de costas para a porta.