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Isto não é negócio para mim.
Tenho a certeza.
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"Mas... chéri..."
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"O que é que eu faço com isto?"
:42:10
"Oh, Marie!
Às vezes fazes-me zangar tanto!"
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Os tipos riem que nem perdidos! Faz
uma coisa assim. Um número Francês.
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Onde é que estou?
Tenho de me organizar.
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Isto é a Universidade do Wisconsin,
não é? É que... estou sempre tenso...
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Tenho uma relação muito má com
universidades. Andei na de Nova lorque.
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Fui expulso no primeiro ano
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por ter copiado no exame de Metafisica.
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Espreitei para dentro da alma do tipo
que estava ao meu lado.
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A minha mãe,
uma senhora muito agitada,
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fechou-se na casa-de-banho e tomou
uma overdose de peças de mah-jong.
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Nessa altura, estava deprimido.
Estava em análise.
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Estava quase a suicidar-me
e era bem capaz de o ter feito.
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Só que o meu psicanalista
era um Freudiano estrito.
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E se a gente se mata, eles fazem-nos
pagar as sessões a que faltamos.
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Alvy, foste bestial.
A sério, foi...
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- Tiveste tanta graça.
- O público universitário é óptimo.
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E acho que já apanho melhor
as referências.
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Ah, é? O espectáculo do meio-dia
é completamente diferente.
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Vou gostar imenso de te levar a
conhecer os meus pais.
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- Vão-me odiar logo.
- Não acho nada.
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Acho que não te vão nada odiar.
É Páscoa. Vai ser um jantar simpático.
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Acho que vão gostar de ti.
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O presunto está mesmo bom
este ano, Mãe.
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Está, pois.
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A vovó faz sempre isto na perfeição!