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- Foi mesmo bom.
- Foi.
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Os mosquitos sugaram-me o sangue todo
da perna esquerda. Fora isso...
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- Não ficaste melhor?
- Sim, foste explosiva,
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mas senti que durante 2 segundos
estiveste a fingir.
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- Não muito.
- Não.
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Sim, quando me enterraste
as unhas no pescoço, estavas...
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Acho que me pões nervosa.
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- Ainda?
- Sim, ainda.
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- Que loucura.
- Porque queria que tudo corresse bem.
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Vai correr bem. Deixa tudo comigo.
Trato de tudo.
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Prometes mesmo?
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Porque gosto de ti.
Sinto-me bem contigo.
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Não to censuro.
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Quer dizer, o Yale era fantástico,
absolutamente, mas era casado.
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E o Jeremiah, o meu ex-marido.
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Era um garanhão brilhante
e todo sexual.
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- E eu o que sou? Uma avózinha?
- Não, de todo.
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- És muito diferente.
- Sou?
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És alguém com quem eu imagino
poder ter filhos.
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- É?
- Sim.
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Apaga a luz. Vá lá. Apaga.
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Vamos a isso..