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- Vá lá! Fizemos um trato.
- Eu sei, mas muito maluco.
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Mentalmente irregular, mas faz sentido.
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- Deves-me um favor.
- Eu sei, mas...
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- Quando pensaste nisto?
- Há cerca de 3 anos.
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- Isto é de doidos, Apollo.
- Quando ganhaste a última luta,
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ganhaste por um segundo.
Venceste-me por um segundo.
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Isso é muito duro para alguém
com a minha inteligência.
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Não disseste que aprendeste a
viver com isso?
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- Menti.
- Mentiste?
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Oh! Agora tens de provar a ti
mesmo, certo?
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Só para mim. Nada de televisão,
de jornais, só tu e eu.
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Nada, só tu e eu.
A idade precede a beleza.
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- Como queiras.
- Eu faço o trabalho. Está bem.
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Olha, Apollo, tem calma.
Já não és nenhum jovenzinho.
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- O suficiente para dar cabo de ti.
- Sim? Como vais fazer isso?
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- Ensinaste-me tudo o que sabes.
- Quase tudo.
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Lembra-te: lutas bem,
mas eu sou bom lutador. Estás pronto?
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- Claro.
- Sabes, Garanhão,
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é pena envelhecermos, hã?
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Continua a dar socos, Apollo.
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- Queres tocar o sino?
- Está bem.
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Ding, ding.
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Vá, Garanhão.