:02:02
ganhaste por um segundo.
Venceste-me por um segundo.
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Isso é muito duro para alguém
com a minha inteligência.
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Não disseste que aprendeste a
viver com isso?
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- Menti.
- Mentiste?
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Oh! Agora tens de provar a ti
mesmo, certo?
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Só para mim. Nada de televisão,
de jornais, só tu e eu.
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Nada, só tu e eu.
A idade precede a beleza.
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- Como queiras.
- Eu faço o trabalho. Está bem.
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Olha, Apollo, tem calma.
Já não és nenhum jovenzinho.
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- O suficiente para dar cabo de ti.
- Sim? Como vais fazer isso?
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- Ensinaste-me tudo o que sabes.
- Quase tudo.
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Lembra-te: lutas bem,
mas eu sou bom lutador. Estás pronto?
:02:40
- Claro.
- Sabes, Garanhão,
:02:44
é pena envelhecermos, hã?
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Continua a dar socos, Apollo.
:02:51
- Queres tocar o sino?
- Está bem.
:02:55
Ding, ding.
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Vá, Garanhão.
:03:00
Anda, anda.
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Meu, mexes-te mesmo bem
para um gajo velho.
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- Olha ele a voar.
- Cuidado.
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Não, não queres nada disto.
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- Vá lá.
- Talvez esteja aqui com o gajo errado.
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Estás atrasado. A mãe vai gritar contigo.
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- Como estás?
- Óptimo.
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Essa luz não é um bocado intensa?
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- Um pouco?
- Onde arranjaste esse chapéu?
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- Foi dado por um amigo. Gostas?
- Quem te deu um murro no olho?
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- O mesmo amigo.
- Estranho. Despacha-te, pai.
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Sabes, estás a ficar muito atrevido.
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Não vás muito depressa,
ou ficas desfocado.
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A sério?