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Os meus amigos chamam-me John...
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e tu não és nenhum deles, cabrão.
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Tenho aqui uma pessoa
que quer falar consigo.
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É-lhe muito chegada...
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e estava consigo na festa hoje.
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Então, John, pá.
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Ellis?
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Isso mesmo.
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Ouve, John, deram-me aIguns minutos...
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para te tentarfazer ouvir a voz da razão.
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Eu sei que achas
que estás a fazer o teu trabalho...
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e eu respeito isso...
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mas estás a fazeristo
arrastar-se demasiado.
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Ouve, ninguém sai daquiaté estes tipos...
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falarem com a polícia de Los Angeles.
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E isso não vai acontecer até tu parares
de estragar o esquema. Percebido?
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Ellis, o que é que lhes disseste?
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Disse-lhes que éramos velhos amigos,
e que tu eras meu convidado...
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na festa.
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Ellis,
não devias estar a fazer isto.
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lsso sei eu.
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Está bem, John, ouve.
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EIes querem saber
onde estão os detonadores.
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EIes sabem que há pessoas a ouvir.
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Querem os detonadores, senão matam-me.
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John, não me ouviste?
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Ouvi, sim.
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John, entra na linha.
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A políciajá cá está.
Agora o problema é deles.
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Diz a estes gajos onde estão os detonadores,
para mais ninguém se magoar!
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Estou a pôr a minha vida
em jogo por ti, meu!
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EIIis, ouve o que eu te digo com atenção.
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John...
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Cala-te, Ellis! Cala a boca!
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Põe o Hans a falar outra vez.
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Hans, este merdas não sabe
que tipo de homem tu és...
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mas eu sei.
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Ainda bem.
Então vais querer dar-nos o que queremos...
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e salvar a vida do teu amigo.
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Tu não fazes parte da equação.
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E eu sou o quê, actor de teatro?
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FiIho, guarda Iá a pistoIa.
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Isto é rádio, não é teIevisão.
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Hans, esse imbecil não é meu amigo!