Cyrano de Bergerac
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:11:00
A “Clorise”! Representai!
A peça de Baro!

:11:05
Se oiço mais uma vez essa cantiga,
desanco-vos a todos!

:11:08
Julgais que sois Sansão?
:11:11
Ordeno que vos caleis.
:11:13
E lanço um desafio colectivo
à plateia!

:11:15
Inscrevam-se!
Aproximem-se, jovens heróis!

:11:18
Cada um na sua vez!
Vou pôr por ordem!

:11:21
Vamos, quem quer abrir
a lista?

:11:26
Vós? Não?
:11:33
O primeiro duelista,
:11:35
envio-o com as honras
que lhe são devidas!

:11:37
Que levante o dedo todo aquele
que quiser morrer.

:11:40
O pudor protege-vos
contra a minha espada nua?

:11:44
Nem um nome?
:11:47
Nem um dedo?
:11:48
Está bem. Eu continuo.
:11:51
Ora bem, quero ver o teatro
curado deste tumor.

:11:56
Senão... o bisturi!
:12:31
Nobres senhores!...
:12:35
Senhores, meus senhores!
:12:38
Cambada de bezerros!
:12:40
Bravo! Muito bem! Bravo!
:12:42
Não, não!
Chega de bravos!

:12:44
O enorme actor de tragédias,
cuja barriga tanto admirais,

:12:47
sentiu-se mal... muito mal...
Teve de sair!

:12:51
Que volte!
:12:53
- Não!
- Sim!

:12:54
Podeis dizer-nos, Senhor:
:12:55
que razão tendes
para odiar Montfleury?

:12:58
Meu jovem pateta, tenho duas razões,
e cada uma delas é suficiente.


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