:48:24
- A história do combate!
- Mais tarde...
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Não, agora!
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Se não o sabes, tu que acabaste
de chegar, ensino-te uma coisa:
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é que há um objecto,
entre nós,
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de que se fala tanto como de
uma corda em casa de enforcado!
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Olha para mim...
Ouviste-me bem?
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É o...
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Essa palavra nunca se diz!
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Ou teríamos de nos haver
com ele!
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Basta uma palavra!
Que digo eu, uma palavra?
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Um gesto, um só. E puxar
pelo lenço é puxar pela mortalha!
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Capitão!
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Que devemos fazer, quando deparamos
com meridionais muito gabarolas?...
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Prova-se-lhes que podemos
ser do Norte e corajosos.
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Obrigado.
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- Finalmente! A história!
- A história! A história!
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Pois bem, ia eu à meia-noite
ao encontro deles.
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A Lua, no céu,
luzia como um relógio.
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Quando, de repente,
um relojoeiro zeloso
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se pôs a limpar
com um algodão de nuvens
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a caixa de prata
deste relógio redondo...
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Fez-se uma noite
das mais negras do mundo.
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E os cais, completamente
sem iluminação...
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C'os demónios! Não se via
um palmo à frente...
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... do nariz.
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- Quem é este homem?
- Chegou esta manhã.
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Esta manhã?
:49:46
Chama-se Barão Christian
de Neuvil...
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Está bem...
:49:55
Eu... Muito bem...