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Do apartamento da rapariga assassinada.
Retiradas do espelho.
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- Acredita em fantasmas, Tenente Smith?
- O que quer dizer com isso?
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No Japäo, quando eu era criança,
acreditávamos em muitos fantasmas.
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Quero que observe isto.
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Diga-me o que está a ver.
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Está a ver?
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- A ver o quê?
- Sim.
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Passe outra vez... mas devagar.
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Vê-se melhor passando o filme
ligeiramente mais depressa.
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É um fantasma!
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- Veja ali! É um fantasma!
- Uma terceira pessoa.
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- Foi sistematicamente apagada.
- Apagada?
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Exactamente como tirar alguém de uma foto,
só que é mais difíýcil.
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Apesar de tudo, deixa-me irritada.
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Eles crêem que
somos americanos desleixados.
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Pensam que nunca seremos meticolosos,
nem inteligentes.
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No Japäo, suponho que o teriam
feito com toda a perfeiçäo.
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Exacto. O fantasma
teria permanecido escondido.
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Para fazerem isto, precisaram de
imagens de vídeo de alta-resoluçäo,
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de grandes planos da mesa,
de tudo em volta da área.
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Tinham que ter um duplicado
do caminhar do fantasma.
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Como alguém a caminhar através da sala,
tirando fotografias?
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- O tipo da segurança.
- O Tanaka.
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Ele andou a caminhar às arrecuas
pela sala a tirar fotografias.
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Esperem. Há aqui alguma coisa.
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Vejam, ali no vidro.
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O nosso fantasma deixou um reflexo.
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Estou a ajustar a resoluçäo da imagem
e a torná-la mais viva.
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Se tentar apanhar o recorte,
devo ser capaz de isolar o reflexo
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e sacar-lhe o formato.
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Vamos... ajustar a resoluçäo e...
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a magnitude de cada um dos canais de cor.