:10:01
Desaparece !
:10:04
E vós não tendes trabalho ?
Fora daqui.
:10:08
Tende vergonha.
Não passais de máquinas manipuláveis.
:10:12
Tentai pensar por cabeça própria
antes de atirardes cigarros a um inocente !
:10:21
Um maço de cigarros ?!
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Não achas que és demasiado generoso ?
:10:34
Agora, até com cigarros me atiram !
Como se não tivesse humilhações suficientes na vida.
:10:39
- E nem reconhecem que erraram.
- Oh, como odeio esta merda.
:10:42
Abandona isto. Devias regressar à escola.
:10:44
Veronica, uma lição de moral
é coisa de que não preciso agora !
:10:46
Só digo, que devias saír,
já que és assim tão infeliz.
:10:49
- Nem era para estar aqui hoje!
- Eu sei.
:10:52
Estive em tua casa.
A tua mãe disse que saíste pelas 6.
:10:55
O tipo adoeceu.
:10:58
- Não tens um jogo às duas ?
- Tenho.
:11:00
E já sei que vou jogar mal.
Mal dormi.
:11:04
- Por que é que vieste ?
- É só até ao meio-dia.
:11:06
Depois vem o chefe.
:11:08
- Abre as persianas. Deixa entrar luz.
- Colaram a fechadura com pastilhas.
:11:12
- Brincas ?
- Só selvagens !
:11:20
- Obrigado.
- Quanto tens ali ?
:11:24
Cerca de 3 dólares e uns miúdos.
:11:27
A maioria das pessoas quer só um café.
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- És de boa-fé.
- Porquê ?
:11:32
Como sabes quanto pagam
ou se tiram o troco certo ?
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Teóricamente, as pessoas vêem o dinheiro,
mas não vêem ninguém,
:11:39
e sentem-se observadas.
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A paranóia da sinceridade.
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Por que é que cheiras a graxa ?
:11:45
Usei-a para o cartaz lá fora.
:11:47
O cheiro não sai.
:11:50
Achas que nos vêem aqui ?
:11:52
Porquê ?
Queres foder ?
:11:54
- Podemos ?
- A sério ?
:11:56
- Estou a brincar.
- Como nunca me resistes.