Forrest Gump
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Não é nada.
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Quarto pelotão, de pé!
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São dez quilómetros,
até àquele rio. Marche!

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- Um, dois, embora!
- Mais depressa! Mexam-se.

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Uma coisa boa acerca do Vietname
é que havia sempre para onde ir.

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Carga no buraco!
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Gump, verifica esse buraco.
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E havia sempre que fazer.
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A caminho!
Espalhem-se! Cubram a retaguarda!

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Um dia começou a chover,
e não parou durante quatro meses.

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Passámos por toda
a espécie de chuva que há:

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Chuvinha da que pica,
daquela com pingos grossos,

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chuva que vinha de lado,
e até uma que parecia...

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vir de baixo para cima.
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Bolas, que até de noite chovia.
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- Viva, Forrest.
- Viva, Bubba.

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Eu encosto-me a ti, e tu a mim...
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Assim, não dormimos
com a cara na lama.

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Sabes porque somos uma boa parelha,
Forrest?

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Porque olhamos um pelo outro,
como se fôssemos irmãos.

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Sabes, tenho andado a pensar,
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e tenho
algo muito importante a perguntar-te.

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Que tal seres meu sócio
na pesca do camarão?

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- Pode ser.
- Pá, digo-te uma coisa.

:45:45
Tenho tudo pensado.
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Uns tantos quilos
são para pagar o barco,

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outros tantos para o combustível.
Podemos viver no barco,

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e assim não pagamos renda.
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Eu serei o capitão, juntos
conseguimos, dividimos tudo a meias.

:45:59
Pá, só te digo, é 50-50...
e todo o camarão que queiras comer.


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