Pulp Fiction
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pois que meta o favor no cu.
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Que merda fizeste com esta toalha?
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Sequei nela as mãos.
- Devias lavá-las primeiro!

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E só as molhaste.
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Eu lavei-as, mas isto não quer sair.
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Se tivesse Lava, lavava-as melhor.
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Usei o mesmo sabonete que tu
e não a deixei neste estado!

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E se o gajo entra aqui e vê a toalha dele?
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São merdas como estas que nos arranjam broncas das antigas!
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Não te quero ameaçar, sabes que te respeito e tudo,
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mas não me ponhas é numa posição destas, está bem?
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Claro, falando-me com bons modos
consegue-se tudo de mim.

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Vai dizer o que quiseres ao teu amigo.
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Caramba, Jimmie, isto é que é um café como deve ser.
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O Vincent e eu contentávamo-nos com um instantãneo qualquer,
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e ele vai e serve-nos um café desta qualidade.
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Deixa-te de lérias.
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Não preciso que me digas que o meu café é bom,
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compro-o eu, sei que é.
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Quando o compra a Bonnie, só traz merda.
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Eu compro do mais caro porque
lhe quero apreciar o gosto.

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Mas o que me preocupa agora não é o café na minha cozinha,
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é o preto morto na minha garagem.
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Nem sequer penses...
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Não, só quero fazer-te uma pergunta.
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Quando aqui chegaste, viste alguma tabuleta dizendo,
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"Pretos Mortos, Guarda-se Aqui"?
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Sabes que não vi...
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Viste uma tabuleta dizendo
"Pretos Mortos, Guarda-se Aqui"?

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Não, não vi...
- E sabes porque não viste?


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