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LaWrence, amo-te. A sério.
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Mas não me digas o que não posso fazer.
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Eleições ganham-se com a televisão.
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Não precisas da imprensa, de apoios,
nem sequer da verdade.
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Precisas de dinheiro.
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Diz-me.
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Quanto custa comprar o espaço televisivo
de que preciso?
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Cinquenta milhões de dólares.
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O Agente Walker já me custou isso.
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Vamos ter uma conversinha com ele,
daquelas que um homem não esquece.
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Mas é um belo diabo, não é?
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-Não é o meu tipo.
-De que querias falar?
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Que sabes sobre ele?
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È capaz de comer os próprios filhos.
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Parecia interessado em ti.
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Ele interessa-me.
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O Atwood identificou-o.
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-Estás a gozar.
-Foi ele que o mandou ao passado.
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-Porque não testemunhou?
-Disse que o McComb lhe matava a familia.
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Também disse que o McComb controla
metade da agência. Acredito nele.
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Não me controla a mim.
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Eu disse que não me controla a mim.
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-Vai para o caraças tu também.
-Ele vai fechar a agência.
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Assim ninguém o pode impedir
de ir ao passado.
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-Este é meu.
-Não, até eu dizer.
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O filho-da-mãe é candidato presidencial.
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Se o apanhas, é bom que tenhas provas
suficientes para parar um aluvião.
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-Acreditas em mim.
-Acredito sempre...
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mas nem sempre tens razão.
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Vem lá a casa jantar.
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A Carol adoraria ver-te.
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Obrigado. Fica para a próxima.
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Tens direito a ter uma vida pessoal.
Li-o no manual.
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Digo-te uma coisa:
Se não posso voltar atrás para a salvar...