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e agressão,
com três anos por cumprir.
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Ouve, Rocco. O gajo está nervoso,
bebe uns copos a mais,
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sai do Kool Breeze
com a fusca dentro do saco.
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O Adams salta-lhe ao caminho,
assusta-o.
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Estoira com o primeiro
que lhe pisa nas Nike.
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É como um viciado em dia de ressaca.
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Estes pretos são assim.
A religião é só fachada.
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Não vou perder mais tempo com isto.
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Larry, não topas o esquema deles?
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O meu chega aqui, diz que disparou.
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Sem cadastro, tem dois filhos
adoráveis e dois empregos.
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É um cidadão exemplar.
Declara legítima defesa.
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- Pronto, está bem.
- Quem vai contestar?
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Quanto ao outro, o Strike.
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Se o tentasse, era preso e deitavam
fora a chave.É um passador notório.
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Não admira que pareçam tretas.
Está a mentir.
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O Victor nunca saiu do bar.
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- O gajo entregou-se pelo irmão.
- Por quê?
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Amor fraternal?
Medo? Dinheiro? O quê?
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Fizeram de mim um joguete.
O cabrão está inocente.
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Só porque um negro
tem mulher, filhos, emprego, um cão,
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um peixinho e conta bancária,
não pode matar?
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Fizeste tudo menos meteres-lhe
a tua língua pela goela abaixo.
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O puto não vacilou. Ouve, Rocco...
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Mesmo que o Victor nos esteja
a dar tanga na gravação,
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que é o que eles todos fazem,
ainda assim,
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isto continua a ser
um caso bem "encerrado por prisão".
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Se me enganei, e o Rodney
e o Strike estão metidos nisto,
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ou o cartel de Medellín,
estou-me a cagar,
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pois temos o assassino.
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- Trancámos o irmão errado.
- O irmão errado. Boa piada...
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O que quero saber é onde é que
estes meus foram arranjar tomates
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para pensarem
que me iam enfiar o barrete?
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Estou farto desses "meus" todos.
Pára com isso.
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Desculpe, Tenente.
Não o quis ofender.