:45:03
Só porque um negro
tem mulher, filhos, emprego, um cão,
:45:07
um peixinho e conta bancária,
não pode matar?
:45:11
Fizeste tudo menos meteres-lhe
a tua língua pela goela abaixo.
:45:14
O puto não vacilou. Ouve, Rocco...
:45:16
Mesmo que o Victor nos esteja
a dar tanga na gravação,
:45:20
que é o que eles todos fazem,
ainda assim,
:45:24
isto continua a ser
um caso bem "encerrado por prisão".
:45:27
Se me enganei, e o Rodney
e o Strike estão metidos nisto,
:45:31
ou o cartel de Medellín,
estou-me a cagar,
:45:35
pois temos o assassino.
:45:38
- Trancámos o irmão errado.
- O irmão errado. Boa piada...
:45:47
O que quero saber é onde é que
estes meus foram arranjar tomates
:45:51
para pensarem
que me iam enfiar o barrete?
:45:54
Estou farto desses "meus" todos.
Pára com isso.
:45:58
Desculpe, Tenente.
Não o quis ofender.
:46:03
Qualquer um pode matar um ganzado.
O que é que faz do Vic uma excepção?
:46:05
O jornal diz que era uma calibre 38.
:46:08
- Não interessa o que diz o jornal.
- Espera, meu cabrão.
:46:11
Quando foi a última vez
que mataste um ganzado?
:46:14
Nunca matei ninguém,
mas vou matar alguém agora!
:46:18
Calma, aguenta aí. Pouco barulho.
O homo-cídio vem aí.
:46:22
Tudo bem, malta?
:46:25
Olha quem ele é.
Ronnie Dunham, senhor importante.
:46:28
- Ronnie?
- Posso dar-te uma palavrinha?
:46:33
Vá lá, puta.
:46:37
Sou o Rocco Klein,
da Brigada de Homicídios.
:46:40
- Tens um minuto?
- Homo-cídio.
:46:42
Estou a tratar do caso Darryl Adams.
O teu irmão, sabes?
:46:46
- Que tal está ele?
- Não sei, ainda não o vi.
:46:51
Aquilo não é brincadeira.
Já estiveste dentro?
:46:56
Uma noite, por um mal-entendido.
Nada de especial.