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- Está a brincar connosco.
- Não me diga!
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Não se deixe
envolver pelas emoções.
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Por mais que custe,
concentremo-nos nos pormenores.
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- Eu alimento-me de emocões.
- Está a ouvir-me?
:52:23
- Sim, estou...
- O que é que está a fazer?
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lsto é o local de um crime
interdito! Desapareça!
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- Tenho o direito de estar aqui!
- Desapareça!
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Tenho o direito de estar aqui!
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Tenho a tua fotografia!
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Detective Mills, M-l-L-L-S.
Desaparece!
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- Ena! Sabes soletrar!
- Vai-te lixar!
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Como é que chegam
sempre tão depressa?
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Pagam a polícias
pela informação, e bem.
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Desculpe.
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Estes tipos põem-me louco.
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É impressionante ver um homem
alimentar-se de emocões.
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Diria um ano de imobilidade,
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a julgar pela deterioração
dos músculos e da coluna.
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As análises ao sangue revelam
uma mistura de remédios
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e até um antibiótico,
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quiçá administrado para evitar
que as feridas infectassem.
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Ele já tentou dizer alguma coisa?
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Mesmo que o seu cérebro
não estivesse afectado, e está,
:53:28
há muito que comeu
a própria língua.
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Haverá alguma hipótese
de ele sobreviver?
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Detective, se lhe apontar
uma lanterna, ele morre de choque.
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A dor e o sofrimento por que passou
são inimagináveis,
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e ainda tem o inferno pela frente.