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- Anda á minha procura.
- E ele!
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Quieto!
Deite-se no chão!
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- Afastem-se dele!
- Para o chão...
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- Conheco-o.
- Já!
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Deita-te já no chão,
monte de merda!
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Quero ver-te estendido, cabrão!
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Mais depressa!
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Mais depressa, cabrão!
Nariz no chão!
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Mas que merda é esta?
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Gostava de falar
com o meu advogado, por favor.
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Raios o partam!
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Ele raspava a pele
das pontas dos dedos,
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E parece que já o faz
há muito tempo.
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E as contas nos bancos?
E as armas?
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Por agora, nada.
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Nem empréstimos,
nem empregos...
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Tem conta no banco há 5 anos
e só faz depósitos em dinheiro.
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Nem sabemos onde comprou
a mobília.
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Mas, até agora,
só sabemos que tem posses,
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é culto
e completamente louco.
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É um John Doe (anónimo) por opção.
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- Quando o interrogamos?
- Não interrogam. Vai a tribunal.
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Ele nunca se entregaria assim,
não faz sentido.
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Não é para fazer sentido.
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Ele ainda não acabou.
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Mija-nos em cima, e nós aceitamos,
feitos parvos.
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Sabes o que quero dizer.
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Pela primeira vez,
estamos os dois totalmente de acordo.
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- Ele não desistia assim.
- Então, o que se passa?
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Está a dois assassínios
de completar a obra-prima.
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Veremos com se declara.
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O meu cliente diz que há
mais dois cadáveres escondidos.
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Levará os Detectives Mills
e Somerset até esses corpos,
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mas só esses dois detectives,
e só ás sete horas de hoje.
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Porquê nós?