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Ali estão.
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Há muitos sobreviventes. Recomeçaremos.
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Não nos podem pedir para a ir buscar!
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Por causa dela,
estamos metidos neste sarilho.
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Não a vão matar. Precisam, tal como nós,
de encontrar a Terra Seca.
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- Claro.
- Se o Marinheiro quer ir, porque não nós?
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Se ele quer ir, deixem-no!
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Não te queremos aqui! A ti ou à rapariga!
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Os papéis que o Marinheiro trouxe.
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É a mesma língua das tatuagens. Números.
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- Gregor, és tão louco quanto ela!
- Não podemos ficar aqui!
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Perdemos tempo. Hão-de vir
mais Fumadores. Temos de partir!
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Não percebem que precisamos da rapariga
se quisermos encontrar a Terra Seca?
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- Eu não vou.
- Ninguém vai.
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Vimos o fumo deles no horizonte!
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- Já sabes o que é?
- Os números? Acho que sei.
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Parece ser uma forma antiga de localização
geográfica: Latitude, longitude.
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Não faz sentido.
Os números parecem estar ao contrário.
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- Está de pernas para o ar.
- O mundo?
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Os pólos inverteram-se?
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Fiz um mapa das cidades lá em baixo.
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O mundo não foi criado num dilúvio.
Foi coberto por ele.
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- Blasfémia!
- Não, é verdade.
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Vi com os meus próprios olhos.
Há terra. Mesmo sob nós.
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- Não há mais nenhuma parte seca.
- Há alguma.
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A Enola esteve lá. Sei-o agora.
Vi o que desenhou.
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Vais procurar a Enola para encontrar
a Terra Seca.
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Quero lá saber da Terra Seca.
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Isto é ridículo. Ir atrás dos Fumadores?
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Nem sequer sabe onde estão.
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- Deixem-no ir.
- Ficamos melhor sem eles!
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Se estiver viva, trago-a para aqui.
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Esqueçam o mutante. Se a trouxer,
matam-nos!