Primal Fear
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:31:11
Vamo-nos sentar numa mesa com
mais dois assistentes meus.

:31:14
Quando lerem as acusações,
o juiz perguntará o que alegas.

:31:17
- Inocente.
- Não.

:31:20
Mas eu não sou culpado, Sr. Vail.
:31:22
Não tem importância.
Ficas de boca fechada.

:31:24
- Vai dizer que não sou culpado?
- Vou dizer o que disser. Não te preocupes.

:31:29
- Mas...
- É exactamente disto que estou a falar.

:31:31
Não podes continuar assim no tribunal.
Acostuma-te: eu falo, tu não.

:31:36
- Sentas-te e fazes uma cara de inocente.
- Mas eu sou inocente.

:31:41
É isso! É exactamente essa a cara
que quero que faças.

:31:43
Consegues-te lembrar?
Olha-te no espelho se precisares.

:31:47
Não preciso.
A minha cara é sempre esta.

:31:50
Então, já estamos muito
adiante no jogo, não é?

:31:54
Sem sorrir.
:31:58
Não.
:32:07
- Sr. Vail, pode fazer uma declaração?
- Vamos descobrir o que aconteceu.

:32:12
- Não tem sentido pressão com este caso?
- A única pressão aqui, é descobrir a verdade.

:32:15
Falou com a polícia. Recomendo-lhe
que não o faça, eles percebem tudo ao contrário.

:32:20
Como explica as roupas
ensanguentadas dele?

:32:23
Não explico nada agora.
Acabei de aceitar a causa.

:32:27
Factos importantes estão em cima
da mesa e continuarão a estar.

:32:30
Marty, você é mestre em colocar a vítima em
julgamento, de modo a ajudar o seu cliente.

:32:34
Neste caso, vai ser muito difícil.
:32:36
Neste caso, a vítima é o meu cliente.
:32:39
Aqui, há duas vítimas e
nenhum suspeito. Obrigado.

:32:43
- Está preocupado com a segurança dele?
- Não. Obrigado.

:32:59
Acho que o veredicto
é inquestionável e certo.


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