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Já lhe topei.
Você é o advogado.
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É o advogado dele, não é?
Com esse fato jeitoso. Já ouvi falar de si.
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Ora, ora, fodeu tudo,
não é, doutor?
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Parece-me a mim que vão meter tanto veneno
no Aaron que até lhe vai sair pelos olhos!
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- Onde está o Aaron?
- Deve estar a chorar num canto qualquer.
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Você assustou-o!
Agora, o negócio é comigo, meu.
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Devia-lhe dar uma surra.
Olhe para mim.
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Faz-te de durão em frente do Aaron
outra vez e parto-te em dois!
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- Estás a entender-me?
- Entendi, sim.
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Quando o Aaron fica em apuros chama-te a ti.
És o homem.
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O Aaron nem mataria
uma mosca.
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Já o viu com o "da-da-da".
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Pois.
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Meu Deus,
ele não aguenta nada.
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Não aguentou
todo aquele sangue do padre.
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Se ele fizesse o que eu mandei,
não estaríamos nesta porcaria...
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Mas ele assustou-se, e... "da".
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Fugiu e foi preso,
aquele merdas.
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Então o Aaron matou
o bispo Rushman.
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Merda, não! Credo,
onde é que ele te contratou?
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Não estás a ouvir-me?
O Aaron não tem peito para nada.
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Fui eu, meu.
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- Foste tu.
- Fui eu, sim.
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Como sempre, ele veio a chorar,
gaguejando e implorando.
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"Não aguento mais, Roy.
Tens que me ajudar."
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"Por favor, por favor, Roy."
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E eu: "Cala-me essa boca! Vê se cresces.
Sê um homem e cuida de ti mesmo."
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Então, o teu nome é Roy?
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Raios, desculpe. É.
E o seu? Marty?
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Marty, estou doido por um cigarro.
Tem um aí?
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- Não, eu desisti.
- Que merda.
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Não vivo sem eles.
Deve ter uma beata por aqui.
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Roy.