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Para ser sincero,
ainda bem que descobriste.
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Eu estava doido para te contar.
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Só não sabia de quem
irias ouvir primeiro.
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Se do Aaron ou do Roy, Roy ou Aaron.
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Bom, vou-te contar um segredinho
tipo confidência de advogado e cliente.
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Não importa de quem diz.
A história é a mesma.
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Eu simplesmente...
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Eu tive de matar a Linda, Sr. Vail.
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Aquela puta recebeu
o que merecia.
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Mas... cortar aquele
filho da puta do Rushman...
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Aquilo foi uma merda de obra de arte.
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És bom.
És muito bom.
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É, mas eles apanharam-me, não foi?
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Então, nunca houve...
nunca houve um Roy?
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Meu Deus, Marty. Se é isso
que pensas, decepcionas-me muito.
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Nunca houve um Aaron, doutor.
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Então? Pensava que tinhas
adivinhado no fim.
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O modo como me puseste para depor
foi brilhante.
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A coisa toda do "sê homem".
Eu sabia o que querias.
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Parecia que estávamos
a dançar, Marty!
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- Guarda.
- Não fiques assim, Marty.
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Nós conseguimos, meu! Conseguimos!
Somos uma dupla e tanto, tu e eu.
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Achas que eu conseguiria
se não fosses tu?
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Estás zangado porque começaste
a gostar do pobre do Aaron, mas...