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Mas tentem dizer isso ao Begbie.
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Não sou picolho nenhum,
ponto final.
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Tu não sabes, até pode ser bom.
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Presta bem atenção,
meu drogado de merda.
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Não acho graça, e voltas a falar
nisso e esfarrapo-te todo.
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Percebeste?
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Desde que me viera embora
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o SicK Boy reinventara-se
como chulo e traficante
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e tinha vindo misturar
negócios com prazer.
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Para arranjar contactos,
como não parava de me dizer,
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para a grande venda de heroína
que o havia de tornar rico.
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Boas, as batatas.
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Não acredito no que fizeste.
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Deram-me bom preço por ela.
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E eu precisava da massa.
- A televisão era minha!
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Se soubesse que ias ficar assim
nem me tinha ralado...
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E a merda não era alugada?
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Não comes essas?
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Tens passaporte?
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Conheci um chavalo
dono de um hotel... bordel.
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Tem montes de contactos.
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E ganha uma pipa vendendo
passaportes a estrangeiros.
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Consigo-te um bom preço.
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Por que ia eu vender
o meu passaporte?
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Foi só uma ideia.
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Tinha de me livrar deles.
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O SicK Boy não fez o tal
negócio e não enriqueceu.
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Em vez disso, ele e o Begbie
só procuravam coisas que roubar.
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Decidi pô-los
no pior lugar do mundo.