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É o senhor.
Correcto, Sr. Pintero?
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Esse não sou eu.
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Vamos ver um pouco mais.
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Tira uma foto.
Digam todos "dinheiro"!
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Eis um grande plano.
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Digam todos "inocente."
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Aqui está.
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Não é o senhor?
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Não sou eu.
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São boas notícias.
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Tira-me um grande peso
dos ombros.
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As condições da sua liberdade
condicional
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proíbem-no de ter quaisquer
contactos com dirigentes sindicais.
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Eu sei.
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Por isso, se por acaso
fosse o senhor,
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iria de novo para a prisão por...
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mais 15 ou 20 anos.
Ou talvez mais.
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Mas não é o senhor, como
veementemente acabou de dizer.
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Está a gozar comigo?
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Não sou eu.
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Não é o senhor. Lamento tê-los feito
perder tempo, meus senhores...
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... visto não ser o senhor.
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Talvez leve este vídeo
ao Procurador Federal.
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Eles lá têm óptimos aparelhos
de vídeo.
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Às vezes conseguem ver coisas
que nós não conseguimos.
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Não vai levar isso a lado nenhum.
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Que quer você?
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Os meus clientes querem votar
o contrato como entenderem,
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sem "influências exteriores."
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Muito bem. Sente-se.
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- Estou bem assim, obrigado.
- Não está nada.
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Agora sente-se.
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Quero que os meus clientes
possam exercer os seus direitos.
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Se assim for, esta cassete
desaparece da minha videoteca,
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juntamente com o filme do Zapruder
e o pornográfico do Hitler.