:10:04
-Nada. Desculpa.
-Quero que levites.
:10:07
Quero que cantes com fervor
e que dances de alegria.
:10:11
"Dançar de alegria"?
:10:13
Papá, que foi?
:10:16
Nada, estou só a falar sozinho.
Sabes como sou.
:10:19
Não, nunca te ouvi falar sozinho.
:10:21
Bom, queres boleia?
:10:24
Não, vou apanhar um táxi. Estás bem?
:10:28
Já pus as luvas, apurei o ouvido,
estou pronto para a acção.
:10:32
Atira-te a eles.
:10:33
Podes ter a certeza.
:10:41
Essa agora é nova.
:10:44
Desculpa. Tinha que o dizer.
:10:47
-Querida?
-Olá, George.
:10:50
Querida, tens de aguentar.
:10:53
Há um tempo para semear
e outro para colher.
:10:55
Tens que semear.
:10:58
Desculpe. Com licença.
:11:00
Não, gostava dele. Já não gosto mais.
:11:02
Porque és a minha querida.
:11:04
Alguém que se meta contigo...
:11:06
vai ver. Meto-me logo no avião.
Dizes-me logo.
:11:09
Quando me ligarem o telefone,
prometo-te a primeira chamada.
:11:13
Estuda, licencia-te.
Um dia teremos o nosso escritório.
:11:16
Como assim?
:11:19
Estás bem? Sim.
:11:22
Podes crer. Força!
:11:24
Amo-te.
:11:41
Bom dia.
:11:48
Estava a falar muito alto. Desculpe.
:11:52
Não faz mal.
:11:54
Foi fascinante.
:11:57
O que é que teve de fascinante?