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Mostras bem o teu desejo durante a noite.
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-Se é tudo, vou para Greenwich.
-Então acompanho-te.
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-Não podes. O Wessex mata-te.
-Sei lutar.
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Lutas de palco.
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Como Thomas Kent, o meu coração é teu,
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mas como Viola, o rio separa-nos,
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e casarei com o Wessex
de sábado a uma semana.
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Arrastá-la-ei, por ordem da rainha!
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Bom dia, senhor.
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Senhora. A maré não espera por ninguém,
mas juro que esperaria por si.
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Até que enfim vamos, senhor!
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Vais trazer a tua arrumadeira?
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A dama de companhia, sua prima.
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Mas é um belo cavalheiro galante,
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tal como ela o disse.
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Pode chamar-me menina Wilhelmina.
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Talvez noutra ocasião mais fortuita.
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Meu senhor, não me vai afastar.
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Ela nunca precisou tanto de mim.
Juro por Deus.
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-Agora?
-Agora.
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A rainha quer vê-la. Responda bem.
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-Há um homem?
-Um homem, senhor?
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Havia um, um poeta.
Um poeta de teatro, penso eu.
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-Ele vem cá a casa?
-Um poeta de teatro?
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Um insolente escriba rufia!
Marlowe. Christopher Marlowe.
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-Tem vindo cá a casa?
-O Marlowe?
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Ah, sim. É ele.