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Ela nunca precisou tanto de mim.
Juro por Deus.
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-Agora?
-Agora.
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A rainha quer vê-la. Responda bem.
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-Há um homem?
-Um homem, senhor?
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Havia um, um poeta.
Um poeta de teatro, penso eu.
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-Ele vem cá a casa?
-Um poeta de teatro?
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Um insolente escriba rufia!
Marlowe. Christopher Marlowe.
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-Tem vindo cá a casa?
-O Marlowe?
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Ah, sim. É ele.
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Um belo rapaz. É pena a poesia.
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Aquele cão!
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Sua Majestade.
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Endireita-te, rapariga.
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Já te vi.
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Sua Majestade.
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Que te agrada tanto?
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-Sua Majestade...
-Fala, rapariga!
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Sei quem sou.
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Gostas de histórias de reis e rainhas?
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De feitos e armas?
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Ou de amor cortesão?
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Adoro teatro.
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Ver peças interpretadas para mim,
por actores é...
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Não são interpretadas para ti;
são-no para mim. E?