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O Porthos, o seu amor à vida.
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O D'Artagnan, a sua devoção.
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E eu tinha o Raul.
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Mas todos tínhamos
um sonho em comum -
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o de um dia poder servir um rei
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digno do trono.
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Era esse o nosso sonho,
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pelo qual derramámos sangue,
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e pelo qual esperámos
toda a vida.
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Ensinei o Raul
a acreditar nesse sonho.
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E agora o meu filho está morto.
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Por isso, estou aqui para saber
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se ele perdeu a vida em vão.
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E só tu podes responder
a essa pergunta.
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Athos...
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se falharmos esta tentativa -
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o que é bem provável -
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sentir-me-ia honrado
de morrer ao teu lado.
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E do teu.