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se tiver problemas com a geografia,
não lhe vou atirar isso à cara.
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- Vou ajudar o minorquinha.
- Isso mesmo.
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Meto-o no carro e levo-o
até ao Maine para comer lagosta.
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É assim que se ensina um puto.
Ou ir esquiar para Vermont.
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Ou levá-lo ao Yankee Stadium
para comer um cachorro.
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- Não nos podemos impor pelo olhar.
- Pois, nada disso.
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- Eu não vou cair nessa.
- Nada de olhar os miúdos fixamente.
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- Onde queres chegar?
- Olha, o México!
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Pensa bem, os mexicanos estão loucos
por ter lá alguma ordem.
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Primeiro que tudo,
sabes o que eu quero dizer,
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deixa os israelitas
resolverem os problemas.
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Eles parecem-se todos
uns com os outros!
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Os judeus e os mexicanos!
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Em geral, o Zé-ninguém Mexicano
tem menos problemas
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em pôr a tola a assimilar as coisas!
Tenho ou não tenho razão?
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Eu digo aos meus
que eles são homenzinhos,
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que são fortes,
que me enchem de alegria!
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Eu digo-lhes, pá!
Digo-lhes mesmo que são...
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que são tão importantes...
que significam tanto... Percebes?
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- Sim, sim...
- E tu és o padrinho deles.
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- Eu sei, é uma honra.
- Não, não, não.
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- Não sou?
- Não, tu és o padrinho deles,
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mas o que eu quero dizer é que
se alguma coisa me acontecer...
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Ó pá, nem penses nisso...
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Essa é que é a questão.
É aí que eu quero chegar.
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Quando a grande tempestade
abater as florestas
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e as rochas desabarem
e as árvores estiverem despidas,
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o que é que resta?
O que resta?
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As árvorezinhas.
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As pequenotas
que a tempestade não viu.
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Aquelas coisinhas pequenotas,
elas é que...
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A tipa do strip-tease
chegou.