Bringing Out The Dead
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:15:00
Já sei!
:15:02
Meio frango e batatas fritas.
Vamos!

:15:17
E o sol a brilhar
Por uma fresta da janela.

:15:22
Tolda-me o espírito
:15:32
O fantasma da Rose
estava cada vez mais perto,

:15:35
Tinha-a perdido havia seis meses,
Uma jovem sem-abrigo...

:15:40
... com asma, 18 anos.
:15:43
Eu costumava anular os maus
momentos. Costumava esquecer.

:15:47
Mas ela não queria esquecer,
:15:50
E agora ela aparecia para
testemunhar todos os outros,

:15:53
Todos os que eu tinha perdido,
:15:57
Esses espíritos faziam parte
do meu trabalho,

:16:00
Era impossível passar num edifício
que não tivesse um fantasma,

:16:04
Os olhos de um cadáver,
os gritos de um ente querido,

:16:08
Todos os cadáveres deixam
uma marca.

:16:11
Não se pode estar junto de alguém
acabado de morrer sem o sentir,

:16:16
Eu aguentava isso.
:16:18
O que agora me perseguia
era mais selvagem,

:16:20
Espíritos nascidos incompletos,
:16:22
Homicídios, suicídios,
"overdoses"...

:16:26
a acusarem-me de ali estar,
:16:28
a testemunhar a humilhação
que eles jamais podiam perdoar,

:16:36
Desliga Isso.
:16:38
- O quê?
- Sabes muito bem. O rádio.

:16:41
Não é a frequência da Polícia. É
o rádio dos bombeiros no teu saco.

:16:45
Unidade 4, incêndio no 6º andar
de um prédio na West 32, nº 534,

:16:50
Vamos. Pode ser dos bons.
:16:52
Não há incêndios bons. Há pessoas
que morrem em incêndios.

:16:55
Há quem fique queimado,
quem não consiga respirar.

:16:58
É para isso que aqui estamos.
Vamos!


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