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Paratrás é atrás.
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Nunca faIava da famíIia
mas via-se que era gente de posses;
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por exempIo,
este apartamento era deIe.
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Tinha visitas?
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Poucas, e nenhuma
estando eu cá.
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Bom, uma vez apanhei-o com
uma muIher, quanto a mim, casada.
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Por que diz isso?
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Nessa manhã cheguei ãs 9,
como sempre,
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ã hora a que ia ao ginásio.
Mas as Iuzes estavam acesas
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e cheirou-me a um perfume
dos caros.
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Posso não ter nada,
mas nariz...
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E estava uma carteira
de couro do bom, no sofá.
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Abriu-a?
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EIe está morto,
nunca vai saber...
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Um bocadinho,
abri-a só um bocadinho.
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Como eu disse,
o perfume era francês.
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E mais?
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Vi uma aIiança de ouro, Iinda,
com briIhantes formando uma onda.
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E um teIemóveI.
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Viu a muIher?
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Não, eIe apareceu de roupão e
mandou-me voItar uma hora depois.
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Um vizinho diz que várias vezes
viu sair uma muIher eIegante.
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Etambém mencionou o perfume;
eIa deviatomar banho neIe.
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Vou precisar de uma reIação
de chamadas feitas deste número.
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Etu dá uma voIta ã casa
e vê o que descobres.
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AIguma vez viu este homem?
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Tem cuidado e põe muito creme;
Iembra-te da úItima vez...
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Já não tenho cinco anos, mamã!
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EIajá foi?