:35:00
...é a consideração
que tens por mim?
:35:03
E não o facto de não quereres.
:35:06
Vamos acalmar-nos, Alice.
:35:09
Esta erva está a tornar-te
agressiva.
:35:11
Não! Não é a erva, és tu!
:35:15
Por que é que nunca me dás
a merda de uma resposta directa?!
:35:18
Tinha a impressão de que
era isso que estava a fazer.
:35:20
Nem sequer sei qual é o assunto
desta discussão.
:35:24
Eu não estou a discutir.
:35:26
Estou só a tentar perceber
qual é a tua ideia.
:35:31
Qual é a minha ideia?
:35:37
Digamos, por exemplo,
que tens uma bonita mulher...
:35:42
...no teu consultório, nua...
:35:46
...e estás a apalpar-lhe
as mamas.
:35:49
Quero saber...
:35:50
Quero saber em que pensas
quando estás a apalpá-las.
:35:56
Alice, acontece que sou médico.
:36:00
É tudo muito impessoal...
:36:02
...e sabes que está sempre presente
uma enfermeira.
:36:06
Então, quando estás a apalpar-lhe as
mamas estás só a ser profissional?
:36:11
Exactamente.
:36:12
Sexo é a última coisa em que penso
diante de uma doente.
:36:18
E, enquanto lhe estás a apalpar
as maminhas...
:36:22
...não achas que ela pode ter
algumas pequenas fantasias...
:36:25
...sobre como será a pilinha
do bonito Dr. Bill?
:36:31
Posso garantir-te que sexo
é a última coisa...
:36:35
...que passa pela cabeça
dessa hipotética doente.
:36:39
Como é que tens tanta certeza?
:36:46
Se não houver melhor razão...
:36:48
...porque está com medo
do que eu possa descobrir.
:36:53
E depois de lhe teres dito
que está tudo bem?
:36:57
Depois o quê?