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- Que se passa contigo?
- Diz o meu nome!
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Tyler Durden!
Seu aborto! Que se passa?
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- Eu vou aí!
- Não estou lá!
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- Quebraste a tua promessa.
- Jesus, Tyler.
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- Falaste com ela sobre mim.
- Que raio é que se passa?
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Pedi-te uma coisa. Uma coisa simples.
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Porque é que me tomam por ti?
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Responde-me!
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Senta-te.
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Responde-me.
Porque me tomam por ti?
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Acho que sabes.
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- Não, não sei.
- Sabes, sim.
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Porque é que alguém me iria
confundir contigo?
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Não sei.
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- Já percebeste.
- Não.
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- Não nos lixe!
- Diz.
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Porque...
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Vá, diz!
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Porque somos a mesma pessoa.
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Está correcto.
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Somos o IIxo do mundo.
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- Não entendo isto.
- Querias uma forma de mudar a vida.
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Não o podias fazer sozinho.
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Todas aquilo que desejavas vir a ser,
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sou eu.
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Sou como tu queres parecer,
Fodo como tu queres foder.
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Sou esperto, capaz e, acima de tudo,
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livre de todas as maneiras
que tu não és.
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Oh, não.
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- O Tyler não está aqui. O Tyler foi-se.
- O quê?
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lsto não é possível. lsto é de doidos.
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As pessoas fazem-no diariamente.
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Elas falam consigo mesmas.
Vêem-se como se querem ver.
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Não têm a coragem que tu tens
para prosseguirem.
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Ainda te debate com a ideia,
por isso às vezes ainda és tu.
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- Devíamos fazer isto outra vez.
- Por vezes, imaginas que me vigias.
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Se for a primeira vez, têm de lutar.
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Aos poucos,
estás a transformar-te em...
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Tyler Durden.