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- Temos de nos esquecer de ti.
- Tu és uma voz na minha cabeça.
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E tu és uma voz na minha!
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- Porque não posso livrar-me de ti?
- Precisas de mim.
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Não. Não preciso. Já não preciso.
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Tu criaste-me. Não fui eu quem criou
um ego falhado para se sentir melhor.
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- Assume a responsabilidade.
- Assumo. Sou responsável por tudo...
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..e aceito isso.
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Por isso, peço-te,
por favor cancela isto.
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Já alguma vez deixei que ficássemos mal?
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O que conseguiste por minha causa?
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Eu vou fazer com que nos salvemos.
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Como sempre, levo-te aos berros
e aos pontapés
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e no fim agradeces-me.
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Tyler. Tyler.
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Estou-te grato.
Por tudo o que fizeste por mim.
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Mas isto é demais. Não quero isto.
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Que queres? A merda do teu emprego?
Um mundo caseiro, a ver comédias?
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Vai-te foder! Não o faço.
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- Isto não pode estara acontecer.
- Já está, porIsso caIa-te!
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60 segundos para a explosão.
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Não.
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Eu resolvo isto. lsto nem é real.
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Tu nem és real, essa arma...
Essa arma nem está nas tuas mãos.
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A arma está nas minhas mãos.
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Melhor para ti. Não muda nada.
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Porque estás a apontar uma arma à cabeça?
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Não à minha cabeça, Tyler.
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À nossa cabeça.
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lnteressante.
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O que pretendes com isto, rapaz lkea?