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e parece tão honesto
e tão sólido, sem problemas.
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- Hoje perdi a minha arma.
- O quê?
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Perdi a minha arma e sou motivo
de risota para muita gente.
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Queria que soubesse.
Isto não me sai da cabeça.
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Faz-me parecer um idiota
e eu sinto-me como um idiota.
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Pediu para contarmos coisas,
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para dizermos aquilo que pensamos,
sem mentir. Posso dizer-lhe isto,
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hoje perdi a minha arma.
Não sou um bom polícia.
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As pessoas
não me têm respeito e eu sei.
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Tenho medo que agora
que sabe disto não goste de mim.
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Lamento.
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O que acabou de dizer
foi extraordinário.
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Não saía com ninguém
desde o tempo do meu casamento,
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faz agora três anos.
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O que me quer contar, e que receia
vir a assustar-me, não me afastará.
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Eu escutá-la-ei. Serei um bom
ouvinte, se é isso que quer.
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Não a julgarei. Sei que às vezes
tendo a fazê-lo, mas não o farei.
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E posso escutá-la.
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Não tenha medo de me assustar
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devido àquilo que pensa
que eu penso e por aí fora.
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O melhor é dizer tudo,
que eu oiço.
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- Não sabe como eu sou estúpida.
- Não faz mal.
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- Não sabe como eu sou louca.
- Não faz mal.
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- Tenho problemas.
- Aceitarei tudo. Escutá-la-ei.
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Fui eu que comecei isto.
Que merda!
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Seja lá o que for, diga.
Vai ver.
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Quer beijar-me, Jim?
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Quero!
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Confessa, Jimmy.
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Eu acho que ela pensa
que eu a posso ter molestado.