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Agora é suposto eu dizer:
"lnteressante, mas. . . "
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Depois dizes. . .
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Mas o quê?
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Mas já sabes o que vou dizer-te.
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Não sou o Tal.
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Desculpa, miúdo.
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Tens o dom. . .
1:12:33
. . .mas parece que estás à espera
de alguma coisa.
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O quê?
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Da próxima vida. Quem sabe?
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É como estas coisas se passam.
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Onde está a graça?
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O Morpheus. . .
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Quase que me convenceu.
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Eu sei.
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Pobre Morpheus.
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Sem ele, estamos perdidos.
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O que queres dizer com "sem ele"?
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Tens a certeza
de que queres ouvir isto?
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O Morpheus acredita em ti, Neo.
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E ninguém, nem tu, nem sequer eu. . .
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. . .podemos convencê-lo do contrário.
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Ele acredita nisso tão cegamente. . .
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. . .que vai sacrificar a vida dele
para salvar a tua.
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O quê?
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Vais ter que tomar uma decisão.
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Numa mão, tens a vida do Morpheus.
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Na outra, tens a tua.
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Um de vocês vai morrer.
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Qual deles, vai ser contigo.
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Lamento, miúdo. A sério.
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Tens uma boa alma.
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E eu detesto dar más notícias
às pessoas boas.