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Pensei que tinhas dito que não crias
em contos de fadas.
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O encontro com um cadáver ambulante
e falante de três mil anos...
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acabou por me converter.
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Esquece. Passamos a porta,
o vestíbulo e vamos embora.
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-Não vamos, não.
-Vamos, sim.
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Não. Despertámo-lo, e vamos detê-lo.
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"Nós"? "Nós" não lemos aquele livro.
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Disse-te para não brincares com aquilo.
Não disse?
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Então fui eu. Despertei-o e quero detê-lo.
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Como? Ouviste o homem.
Não há armas mortais que matem o tipo.
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Então teremos de arranjar armas imortais.
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-Lá está o "nós".
-Ouves-me? Temos de...
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Uma vez desperta, a maldição
espalhar-se-á até a terra ser destruída.
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-É problema meu?
-É problema de todos.
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Aprecio que me salves a vida,
mas quando me alistei...
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concordei em levar-te e trazer-te de volta.
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Já o fiz. Acabou-se. Ponto final.
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-Acabou o contrato.
-É isso que significo para ti?
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Podes vir atrás de mim...
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ou ficar aqui a tentar salvar o mundo!
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-Que vais fazer?
-Fico.
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-Óptimo!
-Óptimo.
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Sou o último aviador da RAF
aqui estacionado.
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Um idiota qualquer entornou a bebida.
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Todos os outros rapazes morreram
nos ares e foram enterrados na areia.
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Bons rapazes, todos eles.
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Olá, Winston.
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Sabe, O'Connell...
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desde o fim da Grande Guerra que não tem
havido um único desafio...
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digno de um homem como eu.
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Ah é? Todos temos
os nossos pequenos problemas.
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Quem me dera ter morrido com os outros...
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e desaparecido em chamas e glória...
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em vez de ficar por aqui a apodrecer
de tédio e bebida.
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Saúde.
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De volta ao aeródromo.
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-A sua irmã sempre foi...
-Sim, sempre.