:54:01
Leu a carta.
:54:04
Preciso de saber o que là diz.
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Tudo.
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Quando a li,
pensei que era uma brincadeira.
:54:12
O mundo é uma simulação.
Nem pensar!
:54:14
Mas eu não sou estúpido, Sr. Hall.
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Observei-o e ao Ferguson
a fazerem a inversão.
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Aquela coisa de irem
até "aos confins da terra" .
:54:24
Que coisa?
:54:25
Fiz exactamente
o que a carta dizia.
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Escolhi um lugar
aonde eu nunca iria.
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Tentei ir até Tucson.
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Pensei para mim, que se lixe.
:54:34
Nunca estive no campo.
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Levei aquele carro
para a auto-estrada.
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Ia a mais de 80 pelo deserto.
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Passado um bocado,
era o único carro na estrada.
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Era só eu, o calor e o pó.
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Fiz exactamente o que
dizia a carta.:
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"Não siga nenhum dos sinais
da estrada e não pare por nada.
:54:53
Nem sequer barricadas. "
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FIM
:55:00
Mas quando devia estarjá
perto da cidade...
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...havia qualquer coisa errada.
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Não havia movimento, nem vida.
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Estava tudo parado e silencioso.
:55:14
Foi então que eu saí do carro.
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E o que eu vi...
:55:20
... deixou-me aterrado...
:55:24
...até ao profundo da alma.
:55:27
Era verdade.
É tudo falso.
:55:29
Não é real.
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Por que razão o Fuller escreveu...
:55:33
...sobre as limitações da simulação?
Eu conheço-as.
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Quem faz as perguntas sou eu!
:55:38
Quero saber porquê.
:55:41
O que ganham em fazerem-nos
passar por isto?
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Porque andam
a lixar-nos as mentes?!
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- Não era para descobrirem.
- Mas eu descobri.
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Agora, quero que me mostre...
:55:53
...o que é real.
:55:58
Isto é real?