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Não há nada pior
do que um maIandro regenerado.
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Deixou de beber e de se drogar...
Até de dormir com outras deixou.
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Entendo por que o arrumaste.
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AquiIo não estava a resuItar...
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E como vão as coisas com a...
Mary?
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Megan?
- Ou isso.
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Bem...
- Só bem?
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Que queres que diga?
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Se gostas mesmo deIa,
é eIa a taI?
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Não sei...
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Ainda não me decidi.
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Tu é que quiseste ir.
- Pensei que me sentia meIhor.
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E sentes-te?
- Não sei.
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São todos tão estúpidos...
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Mostra-me um fiIme passando-se
seis meses depois da paixão,
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quando começa tudo a ruir.
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Acho que nenhum de nós
sabe reaImente quem somos,
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e vamos saber quem é
o Príncipe Encantado?
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Como sabe ser eIe
o Príncipe Encantado?
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Por se vestirem os dois
de preto?
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Por beberem cappuccinos,
por serem os dois tatuados?
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Quem é que aqui
já Ievou com os pés?
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Quem é que já deu com os pés?
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Já nos apaixonámos todos,
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mas só quando o amor acaba
sabemos que não era o verdadeiro.
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Portanto, e se não existir
''o taI''?
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Ou dois ou três ou quatro
ou cinco ''tais''?
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Se o amor verdadeiro
não existir
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e só continuarmos a disfarçar
por medo de o admitir?
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E continuarmos a fingir
ser uma coisa que não somos,
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não pararmos de virar
as nossas vidas do avesso
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e de nos perdermos numa coisa
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que esperamos ser meIhor
do que aquiIo que nos achamos?
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Mas e se a coisa
que nós procuramos...