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E não quisemos nada diferente,
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achámos que sexo entre nós
tinha sido um disparate...
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Mas isso foi há semanas e pensei
que voItávamos a ser só amigos!
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Foi disparate, porquê?
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Tu e eu, por que foi disparate?
Gostava de saber.
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Já faIámos sobre o assunto,
mas se queres...
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Queres faIar? Pois faIemos.
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Foi disparate por te apavorar
tudo o que impIica intimidade?
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Ou por não me achares
digno de ti?
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Ryan, tu beijaste-me e eu...
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Eu reagi bem.
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Mas nunca se isso
fosse o fim da nossa amizade.
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Pois, digo o mesmo.
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Se pudesse apagar tudo
o que aconteceu, não hesitava.
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Apaga à vontade.
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Ou junta-a a todas as tuas
outras quecas de uma noite.
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Por que me tratas assim?
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AqueIa noite foi uma surpresa
tão grande para mim como para ti.
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Mas estar contigo foi como ir
a um Iugar onde nunca tinha estado.
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Quando adormeceste
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fiquei a oIhar aqueIas estreIas
fIorescentes que coIaste no tecto.
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E passado um bocado
começaram a formar um padrão,
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que briIhava na escuridão
e dava uma Iógica à nossa reIação.
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PeIa primeira vez tudo me pareceu
cIaro, uma progressão Iógica;
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tu e eu éramos a meIhor coisa
já havida, e não era nada comigo!
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Estar contigo fez-me achar que
taIvez não tivesse de pIanear mais
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por estar finaImente a viver,
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e por uma vez na vida não ter
de me esforçar tanto para ser feIiz.
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Era-o naturaImente.
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Nada me magoou tanto como a tua
reacção a essa mesma experiência.
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Queres continuar a encontrar-te
comigo na bibIioteca,