:19:01
- Escolheste mal a profissão!
- Não tive escolha.
:19:12
Tens moedas?
:19:14
Tenho de fazer uma chamada.
:19:21
É particular, sim?
:19:33
Trata de tudo.
:19:39
Com quem falavas?
:19:42
Com o meu advogado. Tenho
de lhe ligar de vez em quando.
:19:44
Assuntos pendentes.
:19:54
- Quem era?
- Um amigo.
:19:58
- O que vem a seguir?
- Não sei.
:20:03
Na verdade, estive a pensar
se vale a pena...
:20:08
... esta história. Quer dizer...
:20:10
Talvez seja melhor continuares
com os teus esquemas sozinho.
:20:14
O Turco deve estar a aparecer
:20:16
e, se sabe que o substituí
por outro, fica danado.
:20:19
O Turco é ciumento.
:20:23
Pára! Qual é a parada?
:20:25
Nenhuma.
Não é o teu género.
:20:29
Não te interessa.
Não vais gostar.
:20:31
Podes fazer asneira.
Não quero pagar o pato.
:20:33
Que asneira? Que tipo de imbecil
julgas que sou?
:20:36
- Dos que pensam de mais.
- Desde quando isso é mau?
:20:39
- É mau.
- Porquê?
:20:40
Porque é. Se pensas
em certas coisas, não as fazes.
:20:45
Escuta. Eu preciso da massa.
:20:48
Se fizermos a coisa a meias,
safo-me melhor do que sozinho.
:20:52
Não se trata de aprender
truques baratos.
:20:54
Qualquer idiota os aprende.
Até um macaco.
:20:56
Para ser vigarista
é preciso outra coisa.
:20:58
- Talento. E tu tens.
- Tenho de sobreviver.