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- Pelo menos, o banco fica perto.
- Não é caso para tanto.
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Filho da puta do Turco.
Teve o azar de não aparecer.
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Quando souber, vai-se matar.
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- Formamos uma bela parelha.
- Sim, mas esquece.
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Fazemos as contas e pronto.
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- A sério?
- Sim, senhor.
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Dividimos a massa e acabou.
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Claro! Ofendeste-te
por te ter feito ganhar uma fortuna!
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- Somos diferentes, Marcos.
- Somos diferentes!
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Claro que somos.
Sabes qual é a diferença?
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Eu assumo o que faço.
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Tens medo que te apontem, é?
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Julgas-te melhor do que eu?
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És a pior classe de criatura que há;
és um cobarde.
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Queres a massa,
mas não queres sujar as mãos.
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Sabes qual é a diferença?
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Para seres um filho da puta
é preciso ter tomates.
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Para ser um filho da puta
a sério...
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Não! Pára, Castrito. Pára!
Deixa-me explicar, por favor!
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Toca a andar! Tu também!
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Vamos! Enfiem-se aí para dentro!
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Pára, Castrito! Deixa-me explicar!
Juro que ia pagar!
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- A minha mãe adoeceu...
- A tua mãe morreu!
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Foi por isso que não paguei.
Adoeceu e morreu.
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Cala-te, filho da puta.
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Há um ano que me enrolas
com a mesma história.
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Dá-me o dinheiro já,
ou limpo-te o sebo!
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- Por favor! Suplico-te!
- Pára de suplicar!
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Quero o meu dinheiro já,
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ou mato-te como um cão!
Filho da puta!
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Miúdo!
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Estás a brincar comigo?
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Queres morrer
por uma merda de um cheque?
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Não, mas...
Que fizeste ao dinheiro?
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Escondi-o para evitar
que no-lo roubassem outra vez.
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Dá-mo!
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Se me matas, não há dinheiro.
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- Então, mato-o a ele.
- Forca!
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Espera, Juan!
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Olha que eu mato-o!