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Esta história é comprida.
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O clímax custa mais.
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Deves sentar-te no meu colo.
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Exigis muito dos vossos leitores.
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A empolgante conclusão da história
traz consigo um prémio.
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- Qual?
- A tua virgindade.
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Depois deves cosê-la tão bem
como no dia em que nasceste...
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...e procurar-me renovada para que eu
a possa deflorar uma segunda vez.
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Há coisas que devem ficar no papel...
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...e outras na vida!
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Só um tolo é que não sabe
distingui-las!
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Mademoiselle LeClerc.
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Haveis chegado a tempo.
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Este velho devasso perdeu a cabeça.
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Tomou-me por uma
das personagens dele.
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Madeleine.
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Sim, abade?
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Da próxima que quiseres
visitar o Marquês...
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...espero que optes por ir
à confissão.
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Bebeis um vinho, abade?
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Ainda nem sequer é meio-dia.
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A conversa, como certas partes
da anatomia...
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...desliza melhor
quando lubrificada.
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Isto é um vinho raro
de uma obscura aldeia de Bordéus.
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Em vez de esmagarem
as uvas com os pés...
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...colocam a fruta
na barriga de uma noiva...
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...e colhem o sumo quando o jovem
esposo mete a embarcação no porto.
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Um sabor encorpado.
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Com um toque de lascívia.
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Vamos a isto.
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É da nossa cave.
Reconheco o sabor.
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Devia ter-vos dito
que era o sangue de Cristo.