:16:01
gostaria que adoptássemos
uma regra.
:16:03
ROBERT MCNAMARA
SECRETÁRIO PARA A DEFESA
:16:05
Se atacarmos, terá de ser antes
dos mísseis estejam operacionais.
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Assim que estiverem, não podemos
garantir a destruição de todos...
:16:12
... antes que eles lancem alguns.
:16:18
É óbvio que não podemos permitir
mísseis soviéticos em Cuba.
:16:28
Temos de tirar
aqueles mísseis dali.
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Acho que as intenções do Kruschev
são irrelevantes.
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Neste momento, não vejo
alternativa senão atacá-los.
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Se atacarmos, matamos muitos
Russos e eles atacam Berlim.
:16:42
Se atacarem Berlim, é com a NATO
e entramos em guerra.
:16:46
Temos problemas se os atacarmos,
:16:48
mas se não o fizermos estaremos
em guerra daqui a 6 meses.
:16:51
Se houver alternativas razoáveis,
e não estou a dizer que existam,
:16:54
precisamos delas e já.
- E o Congresso?
:16:57
Temos de começar a informar
as pessoas mais importantes.
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E essas estão todas espalhadas
pelo país, em campanha.
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- Podemos convocar o Congresso.
- E preparar a gente da ONU.
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- E os nossos aliados?
- Uma coisa de cada vez.
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Temos de decidir o que fazer,
depois pensamos nos pormenores.
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Bem, temos alguns crânios.
Fechamo-los numa sala
:17:14
e damos-lhes uns tabefes
até que arranjem soluções.
:17:20
Eu trato disso.
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Se estiver lá,
torna-se demasiado político.
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- Eles precisam de poder arriscar.
- Serão os conselheiros principais,
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e alguns dos homens mais
importantes de cada departamento.
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A Comissão Executiva
do Conselho de Segurança Nacional.
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Chamemos-lhe EXCOMM.
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Certo.
:17:40
Só vou aparecer nas reuniões
quando tu me chamares.
:17:43
Impressiona-nos.
Fá-lo rapidamente.
:17:47
Kenny, ficas encarregue
de manter isto em segredo.
:17:49
Se a notícia é divulgada
antes de decidirmos o que fazer,
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vai gerar o pânico.
:17:54
E vai acabar com qualquer hipótese
de surpreender se decidirmos atacar.
:17:57
Há coisas que têm de ser feitas já.